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Política

Câmara Municipal de Manaus rejeita urgência para reajuste salarial de professores

Em uma votação acirrada, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) negou, nesta quarta-feira (3/4), o pedido de urgência para o projeto de lei que propunha um reajuste salarial de 1,25% aos professores da Secretaria Municipal de Educação (Semed), gerando protestos e acusações de desonestidade contra o prefeito e a secretária da Semed. A decisão veio após uma votação apertada, onde 19 vereadores se posicionaram contra e 18 a favor do pedido de urgência, que permitiria que o Projeto fosse deliberado de forma acelerada.

*Vereadores que votaram contra o regime de urgência:*

– Allan Campelo (Podemos)

– Bessa (Solidariedade)

– Capitão Carpê (PL)

– Daniel Vasconcelos (Podemos)

– Diego Afonso (União Brasil)

– Everton Assis (União Brasil)

– Ivo Neto (PMB)

– Jaildo Oliveira (Partido Verde)

– João Carlos (Republicanos 10)

– Lissandro Breval (Partido Progressista)

– Marcelo Serafim (Juventude Socialista Brasileira)

– Márcio Tavares (Republicanos 10)

– Professora Jaqueline (União Brasil)

– Raiff Matos (PL)

– Rodrigo Guedes (Podemos)

– Rosivaldo Cordovil (PSDB)

– Thaysa Lippy (Progressistas)

– William Alemão (Cidadania 23)

– Yomara Lins (PRTB)

*Vereadores que votaram a favor do regime de urgência:*

– Alonso Oliveira

– David Reis

– Dione Carvalho

– Eduardo Alfaia

– Eduardo Assis

– Elan Alencar

– Fransuá

– Gilmar Nascimento

– Jander Lobato

– Joelson Silva

– Kennedy Marques

– Marcel Alexandre

– Mitoso

– Prof. Samuel

– Raulzinho

– Roberto Sabino

– Rosinaldo Bual

– Wallace Oliveira

O resultado da votação não só frustrou as expectativas por um ganho real, mesmo que modesto (superior a R$ 30,00), para os profissionais da educação, mas também acendeu um debate mais amplo sobre as prioridades da gestão municipal e o valor atribuído aos educadores de Manaus.

A negativa da CMM ao pedido de urgência gerou imediatamente reações. Profissionais da educação, já mobilizados em protesto diante da Câmara, expressaram seu descontentamento da categoria.As críticas se estenderam também à secretária da Semed, Dulce Almeida, acusada de seguir a mesma linha de conduta.

O episódio sublinha as tensões entre a administração municipal e os profissionais da educação em Manaus, destacando uma crise de confiança e a urgente necessidade de diálogo construtivo. A rejeição do regime de urgência para o reajuste salarial dos professores não apenas atrasa a implementação de qualquer aumento, mas também sinaliza um desafio maior na relação entre o poder público e os servidores da educação, essenciais para o desenvolvimento social e econômico da cidade.

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