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Sequestro simulado tentava extorquir a família pagar dívida de drogas do namorado

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) deu início às diligências ainda na mesma noite, levantando informações sobre os últimos passos do suposto sequestrado. Na quarta-feira (3/9), os policiais chegaram ao imóvel onde Risatti estava mantido, ocasião em que foi descoberta a farsa.

A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (4/9), Risatti César Fonseca Soares, de 30 anos e Priscila Siqueira Lucena, de 42 anos, após a dupla arquitetar um sequestro simulado com o objetivo de extorquir dinheiro da família do próprio Risatti.

O crime foi iniciado na noite de terça-feira (2/9), quando Risatti saiu da faculdade e deixou de manter contato com os familiares. Pouco depois, parentes receberam ligações e mensagens de vídeo mostrando o homem amarrado, acompanhado de exigências financeiras para que não fosse executado.

A DEHS deu início às diligências ainda na mesma noite, levantando informações sobre os últimos passos do suposto sequestrado. Na quarta-feira (3/9), os policiais chegaram ao imóvel onde Risatti estava mantido, ocasião em que foi descoberta a farsa. O homem havia simulado o próprio cativeiro em parceria com Priscila, com quem planejou toda a ação criminosa.

Para a polícia, Risatti confessa que ele fez isso pelo seu namorado, que estaria devendo o tráfico de drogas e ele como ‘um gesto de amor’ passou então a simular o seu próprio sequestro para ter essas vantagens dos próprios familiares.

Ambos foram conduzidos à delegacia e autuados por extorsão mediante sequestro simulado.

De acordo com a polícia, o “falso sequestro” em si não é um crime específico no Código Penal Brasileiro; as denúncias são registradas como extorsão ou estelionato. Os golpistas que aplicam o golpe, que se baseia em ameaçar que um familiar foi sequestrado, cometeram um crime de extorsão (se a vítima é forçada a entregar dinheiro sob ameaça) ou estelionato (se a vítima é levada a erro para entregar dinheiro sem ameaça direta de violência).

A Polícia Civil reforçou ainda que crimes dessa natureza, mesmo quando simulados, são tratados com máximo rigor, pois mobilizam recursos de segurança e causam forte impacto psicológico às famílias envolvidas.

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