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Gilmar desiste de levar caso Collor ao plenário físico do STF após maioria a favor de prisão

Ex-presidente foi preso na última sexta-feira (25), e julgamento virtual estava suspenso

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), desistiu de levar o julgamento Fernando Collor para o plenário físico, após a corte formar maioria para manter a prisão do ex-presidente.

Collor foi preso na última sexta-feira (25), após decisão do ministro Alexandre de Moraes e, no mesmo dia, o caso começou a ser julgado no plenário virtual do Supremo.

Na mesma sessão, Gilmar apresentou um destaque para suspender o julgamento e enviar o caso para o plenário físico. Ministros seguiram votando, e foi formada maioria para manter a prisão — Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli acompanharam a decisão de Moraes.

Neste sábado (26), em novo despacho, Gilmar citou “a excepcional urgência caracterizada no presente caso” e decidiu devolver o processo ao ambiente virtual.

A previsão é que sessão online recomece na próxima segunda-feira (28) e termine no mesmo dia —faltam também os votos dos ministros Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça; Cristiano Zanin se declarou impedido.

A desistência de Gilmar acontece após articulação de ministros do tribunal, para evitar possível desgaste ou constrangimento.

A avaliação dos membros da corte era que seria necessária uma posição final e colegiada sobre a prisão de Collor, como respaldo à decisão individual tomada por Moraes.

Desde sexta, o ex-presidente está detido na ala especial de um presídio em Maceió, onde aguarda enquanto a corte não termina o julgamento de seu processo.

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