Posse de Cármen Lúcia no TSE e taxaçao de compras internacionais movimentam semana de decisões no Brasil
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar da cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia como presidente do TSE, em substituição ao ministro Alexandre de Moraes
A divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no primeiro trimestre, a aprovação da taxação de compras internacionais de até US$ 50 e a troca no comando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prometem movimentar a agenda político-econômica doméstica nesta semana. Também há destaques fora do país.
Na segunda-feira (3), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve participar da cerimônia de posse da ministra Cármen Lúcia como presidente do TSE, em substituição ao ministro Alexandre de Moraes. A cerimônia está prevista para as 19h.
No mesmo dia, à noite, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, viaja para se reunir com o Papa Francisco. No encontro, Haddad tratará de temas defendidos pelo Brasil na presidência do G20, com foco na taxação de grandes fortunas. A luta contra a crise climática, com atenção para a tragédia do Rio Grande do Sul, e a crise da dívida dos países do sul global também devem ser abordados.
Programa Mover
Na terça-feira (4), o Senado deve aprovar o projeto de lei que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), nova política para o setor automotivo, que também trata da taxação de compras internacionais de até US$ 50. O texto já passou pela Câmara dos Deputados.
Também para terça está programada a divulgação do PIB oficial do primeiro trimestre, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A atividade doméstica resiliente tem sido um dos fatores responsáveis pela abertura da curva de juros brasileira, com economistas enxergando pouco ou nenhum espaço para que a Selic continue caindo no curto prazo.
O Ministério da Fazenda deve apresentar o pacote de medidas que vão compensar a desoneração da folha de 17 setores intensivos em mão de obra e dos municípios. O pacote total deve totalizar R$ 25 bilhões em receitas ainda em 2024, segundo a Receita Federal.
Além disso, técnicos do Ministério da Fazenda trabalham em novas medidas de socorro ao Rio Grande do Sul e acompanham os desdobramentos da reforma tributária na Câmara. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, vai acompanhar o andamento do projeto do Mover no Senado.