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Amazonas

FICCO/AM desarticula núcleo de comando do crime organizado no Amazonas

Durante a Operação Xeque-Mate, foram cumpridos cinco mandados de prisão, cinco mandados de busca e apreensão e o sequestro de R$ 122 milhões em bens

O narcotraficante Alan Sérgio Martins Batista, conhecido como “Alan do Índio”, chefe da facção criminosa Comando Vermelho no estado foi um dos alvos da Operação Xeque-Mate, deflagrada pela Polícia Federal (PF) nesta segunda-feira (6)

Na ação, três pessoas foram presas presas, entre elas Cristina Nascimento, esposa de Alan. Joias, relógios e artigos de luxo foram apreendidos em uma casa localizada em um condomínio de luxo em Manaus.

Alan chegou a ser preso em 2017, suspeito de negociar armas com facções de outros estados. De acordo com a polícia, Alan mora em uma comunidade no Rio de Janeiro.

“Essas lideranças do crime organizado faziam viagens frequentes ao exterior, promoviam a aquisição de veículos e artigos de luxo”, declarou o superintendente da PF no Amazonas, João Paulo Garrido Pimentel.

A Operação Xeque Mate da Polícia Federal apontou que a facção criminosa Comando Vermelho usava criptoativos para realizar pagamentos de carregamentos de drogas enviados por traficantes colombianos.

A investigação que originou a operação desta segunda-feira começou a seguir os passos de Alan após uma apreensão de mais de duas toneladas de drogas, em setembro do ano passado, em uma embarcação no interior do Amazonas. De acordo com a PF, ele era o dono da carga.

A Operação foi uma ação conjunta entre a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/AM) em Manaus e a do Guarujá (SP).

Além das prisões, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e determinado o sequestro de bens que somam R$ 122 milhões.

O grupo operava um sofisticado esquema de lavagem de dinheiro, utilizando empresas de fachada, estruturas paralelas de pagamento e uma fintech conhecida como “Carto”, em alusão à palavra “cartel”.

“Os indícios são no sentido de que os traficantes colombianos enviavam a droga aqui para o Amazonas e recebiam o pagamento por meio de criptoativos. Esses criptoativos também eram operados por essa pessoa que era responsável pela fintech”, explicou Garrido.

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