Iniciadas ações para levantamento socioeconômico no Parque Mauá
Suframa e órgãos parceiros participaram de reunião de alinhamento sobre a execução do levantamento como parte da execução da decisão judicial que trata de uma extensa área localizada nas proximidades da Avenida Solimões, no Distrito Industrial I, zona Sul, para a qual a Suframa ajuizou ação de reintegração de posse no ano de 2003, e mais recentemente no ano de 2016

Fotos: Suframa/Divulgação
Nesta segunda-feira (1º), representantes da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas-AM), da Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos (Semmasdh/Semasc), da Defensoria Pública da União (DPU), da Defensoria Pública do Estado (DPE) e do Ministério Público Federal (MPF) participaram de reunião de alinhamento sobre a execução do levantamento socioeconômico na comunidade Coração de Maria, expansão do Parque Mauá, Lote 3.128, no bairro Mauazinho, zona Sul da capital amazonense.
O encontro, realizado no gabinete adjunto da Seas, definiu a metodologia, o cronograma e a logística da primeira diligência, que já ficou agendada para esta quarta-feira, 3 de setembro. O prazo estabelecido para conclusão do trabalho é de 90 dias, período em que equipes farão visitas à comunidade com aplicação de questionários para mapear o perfil das famílias residentes.
O trabalho das instituições é parte da execução da decisão judicial que trata de uma extensa área localizada nas proximidades da Avenida Solimões, no Distrito Industrial I, zona Sul, para a qual a Suframa ajuizou ação de reintegração de posse no ano de 2003, e mais recentemente no ano de 2016.
A Suframa esteve representada pelo coordenador de Análise e Acompanhamento de Projetos de Engenharia e Arquitetura, Antonio Pereira Almeida, e pelo coordenador-geral de Recursos Humanos, José Marques. “No dia 3 teremos a primeira diligência conjunta, com o objetivo de iniciar o levantamento de campo e dar sequência à decisão judicial”, afirmou Antonio Pereira.
José Marques reforçou que a ação tem relevância social. “Estamos diante de uma etapa que vai permitir conhecer melhor as condições das famílias. Esse diagnóstico é essencial para que o processo seja conduzido com responsabilidade e justiça”, destacou.

A diretora do Departamento de Proteção Social Básica da Seas, Laudenise Oliveira, enfatizou a importância da atuação conjunta. “É fundamental definirmos o papel de cada instituição e termos sensibilidade diante das famílias. A Suframa poderia apenas solicitar a reintegração, mas está participando ativamente do processo para que possamos, de forma mais humana, olhar para essas comunidades e garantir a devida proteção social”, disse.