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Amazonas

Autorizadas novas empresas para operar balsas na BR-319 no Amazonas

Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) em razão das filas que se formam na rodovia, que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, está autorizando temporária e emergencial uma nova empresa operar mais duas balsas na travessia

As longas filas de caminhões que se formam na rodovia BR-319 desde o início da semana levou a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) a anunciar medidas em caráter emergencial para diminuir os gargalos logísticos na via, neste sábado (12). Entre as medidas, está a autorização temporária e emergencial para uma nova empresa operar mais duas balsas na travessia.

As filas que se formam na rodovia, que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, são resultado de um intenso tráfego de carretas somado à escassez de balsas para a travessia e a seca que afeta a região. Em alguns pontos, a fileira de veículos chega a se estender por até quatro quilômetros.

Segundo a ANTAQ, a medida possibilita o aumento do número de balsas disponíveis e auxílio na redução de filas de veículos e também a suspensão temporária de uma regra que limitava a entrada de novas empresas para operar na travessia.

Agora, outras empresas que cumpram os requisitos legais poderão pedir autorização para trabalhar temporariamente nessa rota.

Fila quilométrica na BR-319

O intenso tráfego de carretas na BR-319, somado à escassez de balsas para a travessia, começou gerar filas de até 4 quilômetros na rodovia que liga Manaus a Porto Velho, em Rondônia, na terça-feira (8).

Além disso, parte da estrada está intrafegável há mais de 30 anos, e em 2022, duas pontes caíram, levando à instalação de balsas para transportar veículos e pedestres.

No entanto, as estruturas são insuficientes perto do fluxo de carretas que passam pela estrada. Além disso, o baixo nível dos rios na região também prejudica a navegabilidade das embarcações.

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